É uma dúvida constante dos jovens, principalmente após a conclusão do ensino médio. Qual caminho seguir? Ser universitário, especializando-se na área desejada, ou o conforto e estabilidade financeira que o cargo público oferece? Andréa, 22 anos, estudante de Psicologia diz: "Estou bem fazendo o que gosto, em um cargo público me sentiria mais confortável financeiramente, mas prefiro ter formação superior e atuar na área que quero". Por outro lado Ricardo, 45 anos, recém aprovado em concurso da prefeitura, diz: "Na minha situação, entrar no mercado de trabalho seria praticamente impossível mesmo com um diploma de ensino superior, no meu caso o concurso foi a solução".Há também aqueles que optam pelos dois, atuam na área pública e cursam ensino superior, o que exige uma boa disposição de tempo e força de vontade. Estes contam com os benefícios do "Horário especial do estudante", conforme preconiza o art. 98 da lei 8.112/90 inc.I "A Lei faz concessão para que o servidor público possa trabalhar, sem prejuízo do servidor e de seus estudos, e o faz, em sintonia com os princípios constitucionais que informam a educação no País.".
Vale lembrar que as suas necessidades e metas são fatores fundamentais. Tomar a decisão mais lucrativa ao decidir qual rumo seguir na questão faculdade/concurso sem uma profunda análise das vantagens de cada uma é impossível. Reunimos algumas das mais comentadas vantagens e desvantagens de cada área:
Faculdade:
Trabalhar na área escolhida;
Experiência e crescimento pessoal;
Concorrência geralmente média (vestibulares);
Salários variam em média R$800,00 a R$12.000,00.
Concurso Público:
Trabalhar na área em que há carência de profissionais;
Estabilidade financeira;
Concorrência geralmente alta (Provas de títulos e aptidão física/psicológica);
Salários variam em média R$600,00 a R$3.000,000.
Portanto, tendo em vista que as duas opções são promissoras, o certo é analisar a viabilidade de cada uma com o que seja mais conveniente com as metas individuais. Se esta é melhor ou aquela pior, não há um consenso, pois varia de cada pessoa.