Uma das paixões dos brasileiros, sem dúvidas, são os carros. Pode-se afirmar que os esportivos chamam mais a atenção dos homens e os sedans chamam atenção das mulheres, mas isso não é necessariamente uma regra. A procura pela compra de carros aumentou muito no Brasil, e entre 2005 e 2009, as vendas de veículos no Brasil duplicaram. Como o salário dos brasileiros não teve o mesmo aumento, a expansão do crédito é apontada pela maioria absoluta de especialistas como a grande responsável pelo aumento da compra de automóveis no país. No entanto, existem diversas outras maneiras de conseguir comprar o tão sonhado carro, e uma dessas alternativas é o Leasing.
Nesse tipo de compra o dono do carro é o banco, que fica com o automóvel em seu nome por um tempo de no mínimo 2 anos. O comprador que opta pelo leasing, também chamado de arrendamento mercantil, aluga o automóvel pelo período acordado com a instituição financeira e tem a opção de comprá-lo quando termina o contrato. Neste momento, o valor das prestações mensais é finalmente abatido e o veículo passa a ser do cliente.
É um modo diferente do CDC (Crédito Direto ao Consumidor, que possibilita que o consumidor se torne dono imediato do carro, tendo o benefício de aproveitar de um bem que será pago com sua renda futuramente), o leasing é isento de IOF. Além disso, as taxas de juros destas operações costumam sair mais em conta porque os bancos retomam o carro com facilidade no caso de não pagamento.
Como as instituições detém a posse do carro, basta que solicitem uma ordem de reintegração de posse que o mesmo é recuperado imediatamente. Por estas razões, o valor pago pelo veículo é comumente considerado menor que o CDC. No entanto, pesquisas realizadas por instituições especializadas no assunto mostraram resultados muito parecidos para a compra de um mesmo veículo em quatro bancos consultados.
Considerando uma entrada de 40% para um carro de 25.000 reais, o custo efetivo total do leasing variou entre 22,05 e 32,76% ao ano, ao passo que no CDC a variação foi de 19,3 a 39,3%. Portanto, se você tem o interesse em adquirir um carro, essa é uma boa opção de compra, só é necessário ter o nome limpo na praça e comprovar uma renda correspondente ao que o banco exige, isso varia de acordo com o valor do automóvel.